terça-feira, 24 de novembro de 2009

Quem come pouco envelhece mais devagar, diz estudo.

As indústrias de cosméticos e as cirurgias plásticas tentam há anos retardar o processo de envelhecimento e o resultado nem sempre é confiável. Desta vez, cientistas da Escola de Medicina de Monte Sinai, em Israel, se debruçaram sobre a causa e descobriram que a dieta da pessoa pode ajudar a produzir efeitos protetores contra o envelhecimento e contra doenças.


O estudo, conduzido pelo professor de Neurociência, Geriatria e Medicina Paliativa de Monte Sinai, Charles Mobbs, mostra como a restrição dietética e a alta ingestão calórica influencia nas respostas bioquímicas.


Segundo o estudo, uma dieta de baixa ingestão calórica retarda o desenvolvimento de algumas condições ligadas à velhice, como o mal de Alzheimer, assim como o próprio processo de envelhecimento. Como é feita a restrição calórica - se há privação de gordura, proteínas ou carboidratos - não parece importar.


- Não é uma questão de contar calorias ou de cortar determinados nutrientes, mas sim, como uma baixa ingestão de calorias impacta no metabolismo e interfere no estresse oxidativo. Uma dieta com alta ingestão calórica também vai acelerar o processo de envelhecimento - explica Mobbs.


Segundo o especialista, a chave da juventude está em achar o equilíbrio.


- Uma restrição de 10% poderá ser extremamente benéfica enquanto que uma de 80% poderá ser prejudicial - diz Mobbs.


Segundo o estudo, a redução ideal seria de 30% no total de calorias ingeridas diariamente.

Fonte:oglobo

Alimentos biológicos crus ou ao vapor são «a melhor dieta»



Os produtos biológicos, consumidos crus ou cozinhados ao vapor, são «a melhor dieta», porque, graças a este tipo de alimentação, é possível prevenir e curar doenças, disse um especialista em alimentação biológica e nutriterapia.
Diferente da nutrição, a nutriterapia «é uma terapia feita através da escolha dos alimentos», que, ao ter em conta as características específicas de cada alimento, pode «prevenir, mas também curar, várias doenças», explicou Jean-Claude Rodet, co-fundador da Associação Internacional de Nutriterapeutas e da Associação Portuguesa de Agricultura Biológica (AGROBIO).

De acordo com este especialista, o estudo dos alimentos e das suas características «é já muito antigo» e nasce com Paracelso, um médico que viveu entre os séculos XV e XVI e que desenvolveu o conceito de terapia através dos alimentos, da sua forma e da cor. «A beterraba vermelha, pela sua cor, faz lembrar o sangue e, na realidade, este alimento ajuda quando existe uma situação de anemia. As unhas-do-diabo, uma planta, parecem dedos tortos e, na realidade, têm propriedades para curar as deformações articulares das mãos», exemplificou Rodet, que também dirige o Instituto de Saúde Natural, de Montreal, Canadá.

«O feijão tem a forma de um rim e hoje sabemos, através de pesquisas científicas, que o feijão pode curar várias doenças do rim», acrescentou.

Jean-Claude Rodet não tem dúvidas de que «a maioria das doenças pode ser curada através dos alimentos», embora haja situações «em que já é tarde demais para qualquer tratamento». «Mas isso também acontece com os medicamentos farmacêuticos», salientou.

Para levar uma alimentação saudável e saber usar os alimentos na prevenção de doenças, é preciso, no entanto, saber algumas regras. «É preciso identificar as fraquezas do organismo e depois fortalecê-lo através de alimentos naturais, biológicos, na maioria crus, e depois escolher alimentos específicos para cada doença», explicou, acrescentando que esse é um trabalho que deve estar nas mãos de um nutriterapeuta. Para além da importância da escolha dos alimentos, Rodet explicou que é preciso depois saber prepará-los, ter «cuidado» com o processo de cozedura e com a sua conservação.

Para este especialista, não há dúvidas de que a cozedura a vapor é a forma mais saudável de preparar os alimentos porque é a que melhor preserva as suas propriedades, e desaconselha a fritura, o «barbecue» e a grelha. «Quando os alimentos são carbonizados ou caramelizados já são tóxicos. Não são saudáveis», disse.

Jean-Claude Rodet não exclui o consumo de carnes vermelhas, porque «faz parte da diversidade dos alimentos», mas defendeu que deve ser ingerida em pequenas quantidades, no máximo uma vez por semana, porque é «acidificante e provoca um desequilíbrio acidobásico do organismo, que pode causar doenças generativas». Já no que diz respeito ao peixe, Rodet aconselha o seu consumo cru, «com sumo de limão por cima», senão cozido ao vapor, no forno ou estufado.

Apesar de referir estas regras gerais, o especialista defende a individualização da alimentação, ou seja, um tipo de dieta em que são levadas em conta as características físicas específicas de cada pessoa e o seu estilo de vida, pois cada um tem necessidades alimentares próprias. Jean-Claude Rodet tem a certeza de que esta é uma tendência alimentar que veio para ficar e que se está perante «uma viragem ecológica que não é uma moda, mas uma tendência de futuro».

Fonte:Diário Digital / Lusa

ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS ELEVAM RISCO DE DEPRESSÃO



Dieta equilibrada, com legumes e verduras em abundância, reduz as chances da doença

Um novo estudo realizado pelaUniversity College Londo, na Inglaterra, sugere que uma dieta rica em alimentos industrializados eleva o risco de depressão. A pesquisa que foi publicada na revista científica "British Journal of Psychiatry", analisou cerca de 3,5 mil funcionários públicos britânicos e, depois de cinco anos, analisou os índices de depressão de cada um.

Para realizar a pesquisa, os cientistas separaram os voluntários em dois grupos. No primeiro ficaram aqueles que consumiam legumes, verduras, alimentos integrais, frutas e peixes. Já no segundo ficaram aqueles que consumiam, principalmente alimentos industrializados, alimentos fritos, cereais refinados e sobremesas açucaradas.

Depois de analisar alguns dados, como sexo, idade, doenças crônicas e a prática de exercícios físicos, os pesquisadores descobriram que as pessoas que evitaram os alimentos industrializados apresentaram 26% a menos de chance de desenvolver depressão, enquanto os que abusaram de uma dieta industrializada apresentaram 58% a mais de chance de se tornar depressivo.

FONTE:Gazetaweb

DIETA DO MEDITERRÂNEO É ÚTIL CONTRA A DEPRESSÃO



A adesão à dieta do mediterrâneo – rica em frutas, verduras, legumes, peixes e cereais, além de azeite de oliva e vinho – reduz a intensidade dos processos inflamatórios, vasculares e metabólicos que podem estar envolvidos com o risco de depressão, segundo nova pesquisa espanhola publicada na revista científica Archives os General Psichiatry.

Os especialistas realizaram um estudo prospectivo que utilizou um questionário alimentar de 136 itens para avaliar a adesão à dieta do mediterrâneo entre mais de 10 mil espanhóis saudáveis. Foram classificados como tendo depressão incidental, os participantes que não eram previamente deprimidos ou não estavam em uso de medicamentos antidepressivos no início do estudo e relataram diagnóstico de depressão feito por um médico ou início do uso de medicamentos antidepressivos ao longo do estudo.

Após pouco mais de quatro anos de acompanhamento, foram identificados 480 casos de depressão. E os índices de ocorrência da doença para as quatro categorias sucessivas de adesão à dieta do Mediterrâneo (tomando como referência a categoria de menor adesão) foram 0,74, 0,66, 0,49 e 0,58 (tendência de p<0,001). Relações de dose-resposta inversas foram observadas para as frutas e nozes, para o índice de ácidos graxos mono/poliinsaturados e para os legumes.

Baseados nos resultados, os pesquisadores concluíram que "existe um papel potencialmente protetor da dieta do Mediterrâneo em relação à prevenção dos transtornos depressivos". Porém, mais estudos são necessários para confirmação e para esclarecer os mecanismos específicos envolvidos nessa relação.

MITOS E VERDADES

Durante a dieta, posso comer frutas à vontade.
MITO. Frutas são saudáveis e devem fazer parte do cardápio diário. Entretanto, também fornecem calorias que devem ser contabilizadas. A recomendação diária é de três porções.

Comer carboidrato à noite engorda.
MITO. Engorda tanto quanto comer de dia. O que importa é a quantidade ingerida. Entretanto como, ao dormir, o gasto calórico do organismo é menor, a dica é diminuir o consumo de todos os grupos de alimentos, inclusive de carboidratos.

Se não passar fome não vou emagrecer.
MITO. Passar fome ou pular refeições só atrapalha a dieta. A falta de comida e a incerteza da próxima refeição torna mais lento o metabolismo, que é a capacidade de transformar alimentos em energia. O organismo economiza nas calorias e estoca energia em forma de gordura.

Se exagerar num dia, preciso cortar calorias no dia seguinte.
VERDADE. Não é preciso se privar de eventos sociais por causa da dieta. Se jantou bem num dia, no seguinte faça refeições mais leves para compensar.

Não consigo emagrecer porque meu metabolismo é lento.
MITO. Na maioria dos casos, essa é uma desculpa para o fracasso da dieta. Só uma pequena porcentagem de pacientes têm problemas orgânicos. Voracidade alimentar, sedentarismo e uso de medicações antidepressivas são as causas mais frequentes da obesidade. A dificuldade não está no organismo emagrecer, mas em mudar hábitos, fazer o que é preciso para emagrecer. São coisas diferentes.

Eu como pouco, mas não consigo emagrecer.
MITO. A não ser em raros casos de distúrbios, a pessoa não emagrece quando ingere mais calorias do que gasta. Às vezes, o problema não está na quantidade de comida ingerida, mas na quantidade de calorias da comida colocada no prato.

Fazer musculação engorda.
MITO. O que engorda é a combinação de sedentarismo e ingestão excessiva de calorias. Esse mito existe porque exercícios de musculação também podem aumentar a musculatura, dependendo do objetivo. Entretanto, com a prescrição de treino adequada, a musculação ajuda no emagrecimento, com redução de gordura e medidas e aumento de massa muscular magra.

Fontes: nutricionista Gisele Pavin, professor de Educação Física Rafael Tomasini e endocrinologista Fernando Kuhn

5 DICAS PARA ACELERAR O METABOLISMO E PERDER PESO



Você vive fazendo dieta e nunca emagrece? A explicação para essa aparente contradição pode estar no ritmo natural do seu organismo. A boa notícia é que, a partir de pequenas mudanças de hábito, é possível dar um estímulo extra ao seu metabolismo. Com isso, fica mais fácil mandar embora aqueles quilinhos que estão sobrando.


O segredo é investir em exercícios físicos regulares, acertar na dieta, dormir bem e fazer o possível para não sucumbir ao estresse do dia a dia. O endocrinologista Marcio Mancini, médico responsável pelo Grupo de Obesidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), é quem dá as dicas.

1) Tenha uma vida mais ativa
Todo mundo sabe que as atividades físicas promovem um aumento no gasto energético total. Mas os benefícios de malhar vão muito além. "O exercício aeróbico acelera o metabolismo no momento do treino e mesmo depois dele, já que o músculo continua consumindo gordura por mais algumas horas, mesmo em repouso. Já as atividades com pesos conferem o aumento da massa muscular, e esse ganho, por si só, é capaz de impactar positivamente o ritmo de funcionamento do nosso corpo", disse o especialista.

Então, para obter todos esses benefícios, o ideal é alternar atividades como a caminhada e a corrida com aulas de musculação ou ginástica localizada. De qualquer forma, se conseguir acumular apenas 30 minutos de atividades todos os dias, já estará dando um empurrãozinho ao seu metabolismo.

2) Aposte numa alimentação balanceada - com direito a carboidratos
Para perder peso de forma gradativa e definitiva, só mesmo adotando uma dieta que combina todos os tipos de nutrientes necessários ao bom funcionamento do organismo. O segredo é acertar nas porções. Mas fique atenta: optar por uma dieta restritiva demais ¿ com menos de 1,2 mil calorias por dia - pode ser tão prejudicial ao seu regime quanto exagerar na comida. "Quando consumimos menos calorias do que precisamos, o metabolismo passa a funcionar de modo mais lento, com o objetivo de poupar energia para as atividades essenciais à manutenção da vida. Só que, dessa forma, também freamos o gasto de calorias. Ou seja, fica mais difícil emagrecer e mais fácil recuperar o que se perdeu rapidamente", afirmou o endocrinologista.



Pior ainda é apostar em regimes que sugerem cortar por completo o consumo de carboidratos. Isso porque o grupo de alimentos funciona como uma espécie de combustível, emprestando ao corpo a energia necessária para decompor e metabolizar as gorduras. Além disso, sem nenhum tipo de carboidrato, também nos falta ânimo pra tudo, inclusive para malhar. Então, a melhor pedida é optar pelas massas e pães feitos de grãos integrais e pelas fontes de carboidrato de origem vegetal - legumes, frutas e verduras.

3) Durma bem
Passar oito horas por noite na cama é impossível para você? Pois tente repousar pelo maior tempo possível, se quiser manter todo o organismo - incluindo as funções metabólicas - funcionando com 100% de sua capacidade. "Um ritmo alterado de sono pode levar à síntese inadequada do hormônio do crescimento, favorecendo o acúmulo de gorduras e inibindo a formação de massa muscular."

4) Coma menos, mas mais vezes ao dia
Sempre que fazemos um jejum prolongado, o corpo entende que precisa armazenar energia e, assim, passa a funcionar mais lentamente. Como consequência, os depósitos de gordura e as calorias também começam a ser queimados devagar.
Pior: para garantir a energia de que precisa, o corpo pode começar a consumir sua própria massa muscular. Para fugir dessa ameaça, o ideal é fazer seis refeições ao dia, preferencialmente em horários regulares.

5) Controle o estresse
Se é impossível livrar-se completamente desse vilão, tente ao menos minimizá-lo, investindo em atividades físicas e de lazer. "O estresse faz disparar o nível de cortisol na corrente sanguínea, um hormônio que aumenta a fome, favorece o acúmulo de gordura e interfere na ação da insulina, provocando ganho de peso", disse o especialista.

FONTE:TERRA.

domingo, 8 de novembro de 2009

Faseolamina:a proteína do feijão branco que emagrece!


O feijão branco, consumido por alguns, como salada ou como feijoada possui uma proteína chamada faseolamina, que de acordo com estudos recentes pode ajudar no processo de emagrecimento.


Faseolamina é uma glicoproteína que inibe a absorção do carboidrato (amido) encontrado em massas, batatas, arroz, pão, biscoitos, etc.


Por este motivo ela pode te ajudar a emagrecer, mas isso só é possível pela ingestão da farinha deste grão.


Você mesmo pode preparar em sua casa e fazer o teste. Nos estudos realizados houve uma redução de até 4% em 30 dias no peso dos que consumiram a farinha do feijão branco antes das refeições.


Para preparar separe 250g de feijão branco cru, lave bem e deixe secar no sol ou sobre o papel toalha, depois triture no liquidificador até formar uma farinha, se quiser pode passar também no processador, ficará bem fina, depois passe na peneira.


Meia hora antes das refeições (almoço e jantar) misture 1 colher de chá rasa desta farinha, em um pouco de água e beba. Não consuma mais do que 1g por dia, pois o excesso pode causar diarréia e não terá efeito. Vale a pena experimentar e acompanhar os resultados.


Além disso, procure incluir este grão cozido na sua alimentação, ele fornece nutrientes como: cálcio, ferro, potássio, magnésio e outros minerais, e vitaminas E, K, folato e fibras. Uma porção de 2 colheres de sopa tem aproximadamente 57kcal.

Prepare de forma saudável, que tal uma salada com cebola, pimentão, alho poró e azeite? Enfim, use sua criatividade, tenho certeza que ficará saborosa e nutritiva.


Roberta dos Santos Silva é nutricionista do site Cyber Diet e Pós-graduanda em Atendimento Nutricional.


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