O que não falta é gente que começa o ano com aquela promessa de “agora em diante” ter uma alimentação mais saudável e praticar mais atividade física. O motivo nobre é a saúde, a razão prática é ter um corpo mais atraente. E o que é mais efetivo no combate ao sobrepeso? Exercício ou dieta? Recentemente o British Journal of Sports Medicine publicou diretrizes atualizadas baseadas totalmente em estudos científicos.
Vou listar aqui parte do publicado, apesar de discordar de algumas partes (das quais discutirei brevemente ao final).
É sempre importante que nos baseemos em pesquisas científicas, porém, na nutrição é complicado e praticamente impossível você conseguir isolar uma pessoa de tantos fatores e variáveis. Sou daqueles que acredita fortemente no estilo de vida como primordial na manutenção de nossa saúde. Uma pessoa treinada pode gastar mil calorias em uma única sessão de treino, enquanto reduzir 200 calorias da dieta diária pode ser um martírio mesmo que por alguns poucos dias.
Fazendo as contas, fica claro que a dieta é mais sofrida. Por outro lado, a pessoa quando passa a fazer exercícios, passa também a comer mais; como emagrecer assim?? O indivíduo terá que acertar a dieta e fazer exercícios e fazer disso um hábito para toda a vida.
A perda de peso somente pela dieta também gera perda de massa muscular, mesmo quando feita com muito cuidado. O exercício impede isso e uma dieta hiperproteica de curto prazo parece reduzir esse efeito também. Mas a proteína está longe de ser um nutriente salvador, está claro, sim, que a gordura é um “vilão” (alta densidade energética) junto de alguns carboidratos como o açúcar branco.
É bom ver mais uma vez o conceito que a recomendação de caminharmos 30 minutos por dia vale somente para os completamente sedentários, que o efeito disso deveria ser o de introduzir a pessoa a uma rotina mais saudável. Se a pessoa busca um estilo de vida realmente saudável, terá que partir para uma atividade mais intensa que uma simples caminhada.
As diretrizes falam que as dietas mais “agressivas” (maior perda de peso) são mais eficientes que as “lentas e graduais”, mas isso por causa do efeito psicológico com a pessoa vendo resultados mais rápidos. As dietas mais conservadoras, porém, parecem agir mais alterando os “vícios” que as pessoas têm. Se o indivíduo combate esses erros, não importa a velocidade da perda de peso desde que ela seja permanente.
Fonte da pesquisa: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19846427
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